31 janeiro, 2008

O dia em que o undergroud encontrou o mainstream

Sempre me perguntei onde é que as pessoas que frequentam o São Paulo Fashion Week, clubinhos moderninhos (na Augusta e na Barra Funda), vernissages em galerias pequeninas e cinemas alternativos se escondem durante o resto do dia. O que elas fazem? Quanto tempo demoram para se arrumar? Certa vez fui a uma daquelas amostras que misturam cinema-música-instalações-e o que mais você possa imaginar e me deparei com uma concentração jamais vista de pessoas com óculos de armação grossa de acetato com cabelos cortados a navalha. Difícil foi distinguir quem é menina, quem é menino. Who cares? Liberdade sexual! Estaria ele ou ela me olhando para me xavecar ou para saber onde comprei minha camiseta silkada (super cool!) feita pelo meu amigo designer que é DJ nas horas vagas? São aquelas pessoas que em seus ambientes de trabalho são as diferentes, as “underground”, mas que de vez em quando se unem a seus colegas de cabelos desfiados para se tornar o mainstream.

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